7 passos para escolher um bom advogado
Thiago Costa Lima
1. O Especialista
É essencial que o advogado seja especialista na área de atuação. Se alguém tem um problema no coração, ele não vai no pediatra. O pediatra não tem conhecimento para atuar nessa área, inclusive ele poderia trazer sérios prejuízos ao paciente ao tentar tratá-lo. Da mesma forma, o ideal seria que o advogado seja especialista.
2. Indicação
Pesquise com os seus amigos ou com outros profissionais da área do direito se o advogado que você pretende contratar tem conhecimento jurídico, se ele é bom em solucionar problemas, questione a forma como ele se comporta. Isso tudo deve ser previamente analisado para que não ocorra frustrações.
3. O barateiro
Não escolha advogados que fazem de tudo para você fechar o contrato, que diminuem o preço do serviço ou os que dão muito desconto. Normalmente quando a pessoa está desesperada para prestar um serviço com o preço abaixo da média, certamente ela ficará desanimada ao decorrer da prestação do serviço. O seu desempenho será cada vez menor. Você não quer um profissional desmotivado?
Então, escolha um especialista, pois mesmo que aparentemente o preço seja salgado no final o serviço será de excelência. A não ser, é claro, que você não acredite que mereça um serviço de alta qualidade. Nesse caso qualquer um serve.
4. O experiente
A experiência é extremamente importante como requisito para escolher um bom defensor. Veja com ele a quanto tempo ele atua. Normalmente, quanto maior a experiente com maior segurança será prestado o serviço.
5. Fuja dos que prometem resultados fáceis
Fuja de advogados que dizem: "essa causa é ganha". Isso não existe. O advogado tem que se empenhar o máximo para alcançar um resultado positivo. Assim como o médico que irá retirar um tumor não pode garantir que o tumor não volte, o advogado não pode garantir que a causa será ganha. Na realidade, isso demonstra uma total falta de ética, já que está criando uma expectativa que é impossível garantir.
6. É importante ter confiança
É importante confiar no advogado. Embora seja uma relação profissional, você tem que ter uma certa simpatia por ele. Se não há um mínimo de conforto, tanto porque ele não é bom no que faz quanto porque ele não gera em você confiança, eu diria não o contrate. Mas, é claro, se você confia e analisou todos os itens anteriores, pense seriamente em fechar o contrato.
7. Cuidado com o pós-venda
Uma reclamação bem comum dos clientes é o sumiço de alguns advogados após fecharem o contrato. Não informam a respeito do andamento do processo, não atendem ligações, não respondem e-mail ou WhatsApp. Há casos absurdos como o de uma cliente que ligou 20 vezes e não obteve retorno. Por isso, é importante pesquisar toda a sua vida, para que seja evitado contratar serviço de um profissional que não prestará as devidas informações.
Logo, seja prudente na escolha do advogado qualquer profissional negligente, sem ética, preguiçoso causará grande prejuízo à sua vida. Nesse sentido, considerando a importância do seu problema é ESSENCIAL escolher o melhor.
Thiago Costa Lima, advogado criminal especialista.